PALATO - Cozinhando na Paisagem de ALCALAR


A ação performativa Cozinhando na Paisagem de Jorge Rocha realizou-se nos Monumentos Megalíticos de Alcalar no passado dia 20 de abril perante a presença de mais de 100 pessoas.
Jorge Rocha em conjunto com os arqueólogos Rui Parreira, Elena Morán e Isabel Soares, cozinharam uma série de iguarias que potenciaram conversas em torno das relações gastronómicas daquele antigo povoado, possibilitando também estabelecer conexões com os hábitos alimentares contemporâneos.
Com o antigo povoado Calcolítico de Alcalar em plano de fundo, a sessão durou um pouco mais de uma hora e implicou um olhar atento sobre as particularidades do território e alimentação dos povos que ali residiram. Falou-se das suas atividades, com enfoque na agricultura e seu impacto na paisagem, bem como das metodologias de confecção dos alimentos e tecnologias usadas, que com o apoio da investigação arqueológia conseguimos detectar.
A sessão contou ainda com a presença de Sara Navarro, que nos falou da importância da cerâmica e a sua utilização nos cozinhados e com a reportagem fotográfica de Ricardo Soares, colectivo que fundou o projeto PhotoArch.
Cozinhando na Paisagem teve transmissão em direto no site do Palato, da qual resultou um vídeo que está agora disponível para visionamento no Canal Palato e contou com uma sala de chat onde o público online pôde intervir durante a ação performativa.
A acção performativa em Alcalar foi a primeira de um conjunto de iniciativas semelhantes que se vão realizar durante este ano, estando já prevista a realização de uma próxima atividade no dia 15 de Junho nas Ruinas Romanas de Milreu com o apoio da Direção Regional de Cultura do Algarve.
Até lá, o Palato mantém a sua atividade online, com publicações de artigos que vão povoando as diversas secções da plataforma, disponibilizando ligação automáticas às redes sociais e envio das atualizações por e-mail.



Caminhar pelo Património


















Vai-se realizar o 1.º Festival de Caminhadas do Algarve, na aldeia do Ameixial, localizada na serra do Caldeirão no concelho de Loulé, entre o Algarve e o Alentejo. O Festival vai decorrer nos próximos dias 26, 27 e 28 de Abril e a participação nas actividades é gratuita (apenas requer inscrição prévia junto da organização para efeitos de seguro).
O festival “surge com o objectivo de estimular a prática de caminhadas no interior do concelho e pretende juntar um vasto público, com diferentes interesses, mas com um gosto em comum: caminhar!”.
Um dos percursos pedestres é dedicado à “Arqueologia e escrita do Sudoeste” e será guiado pelo Projecto ESTELA. A partir das 15h00 do dia 27, numa distância inferior a 4km, com travessias da ribeira do Vascanito, vão ser visitados três sítios arqueológicos relacionados com a escrita do Sudoeste, para além do constante contacto com a natureza da região.
A escrita do Sudoeste é um dos mistérios e um dos maiores tesouros da arqueologia europeia, para além de ser a mais antiga escrita da Península Ibérica, com cerca de 2500 anos. É ainda um símbolo privilegiado da herança histórica da região e uma das imagens de marca da serra. Por estas e outras razões, foi adoptada para o grafismo do Festival.
Para além do percurso, destacam-se as manhãs dos dias 27 e 28 de Abril com a realização de um Peddy Papper, para pais e filhos, com o tema “À descoberta da escrita do Sudoeste”.
O programa conta ainda com outros doze percursos à escolha, onde para além das tradicionais caminhadas existem outras dedicadas a temas como: a observação de elementos patrimoniais, a fotografia e a observação de aves. O evento tem ainda prevista animação, musica, gastronomia, dança, tertúlias, workshops e convívio.
Esta iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Loulé, com a organização da ProActiveTur e os apoios da Junta de Freguesia do Ameixial, da Direcção Regional da Cultura do Algarve e do Projecto Querença.

PALATO - Arte | Gastronomia | Património









Arte, Gastronomia e Património


PALATO é uma “casa” que surge do encontro de pessoas que partilham do interesse na confluência do diálogo entre arte, gastronomia e património material e imaterial. Nesta casa mantemos a porta aberta e quem se quiser sentar à mesa traz consigo o seu saber, partilhando e seu ensinamento e remisturando-o com o dos outros.
A comensalidade é o ponto de partida desta construção, reunindo na mesma ÁGORA convergências que nos permitem estar em conjunto sem que cada um perca a sua singularidade.
É nesse epicentro de partilha, que encontramos espaço para divulgar o que cada um faz, potenciando que em conjunto façamos ainda mais. Nessa linha de cruzamento entre criação artística e atividade científica, procuramos não só abordar temas relacionados com arte, gastronomia e património histórico e arqueológico como também estender esse cruzamento a outras ciências, conectando pessoas e projetos que se identifiquem connosco e que tenham o Palato apurado em sinestesia com o nosso menu.